Olá estamos de volta com mais um vídeo, eu e minha parceirinha amada. Se liga no vídeo e espero que você se anime para arrumar as malas e vir curtir a Grécia com a gente 🙂
Olá estamos de volta com mais um vídeo, eu e minha parceirinha amada. Se liga no vídeo e espero que você se anime para arrumar as malas e vir curtir a Grécia com a gente 🙂
Olá para quem me acompanha por aqui e também na página Natt na Grécia no facebook. Sumida, confesso, mas voltei pra dizer que teremos mais vídeos nesse verão 2018 em Milos.
Se você se encantou por esse paraíso azul e sonha em um dia conhecer, vamos fazer contato. Além de dicas, você também vai poder se preparar desde o Brasil ou de qualquer lugar do mundo com roteiros personalizados e muito mais. Afinal, nada melhor do que conhecer um dos lugares mais lindos do mundo com uma brasileira.
Entre em contato comigo seja por aqui, facebook ou pelo email: nati_jornalista@yahoo.com.br. Será um prazer te ajudar nessa jornada e aventura 🙂
E estou em ótima companhia. Eu e minha parceirinha vamos te levar para conhecer lugares incríveis e mágicos.
Até breve!
Semana passada fui para Syros, que fica há 6 horas de viagem de ferry boat desde Milos. Ainda não conhecia a ilha e me surpreendi positivamente. Syros ou Syro, e em grego Σῦρος, é considerada a capital das ilhas Cíclades, a qual Milos, e tantas outras fazem parte.
Com cerca de 25 mil habitantes, achei a atmosfera incrível. Logo quando você chega no porto, já se depara com o seu tamanho, se comparada com onde vivo que possui 6 mil habitantes, já se percebe uma bela diferença na questão do tamanho da população. Achei a ilha urbana, porque ela é, mas um urbano que está sempre procurando o mar. É que por onde você anda, por todas as suas ruelas estreitas, o azul do mar está sempre entre elas.
E como gostei de caminhar por essas ruas cheias de flores, subidas e descidas, comércio por todos os lados, e sempre beirando o mar. A ilha possui avenidas largas também, uma vasta opção de bares, restaurantes, lojas e cafés.
Fiquei hospedada na localidade de Hermópolis, área mais central. Também fazem parte da ilha as localidades de Ano Syros ePosidônia. Com construções em estilo neo-clássicos, casarões e casas brancas, a cidade possui ainda numerosas igrejas, como de costume em toda a Grécia, mas lá muita gente além de ortodoxo, a maior religião daqui, também é formada por católicos, como temos no Brasil.
Curiosidades via Wikipédia
Durante os tempos romanos a capital de Syros era situada na área hoje correspondente a Ermoupoli. Ao fim da era antiga as invasões bárbaras e dos piratas, que infestaram o Egeu por muitos séculos, fizeram Syros declinar. Durante o período bizantino Syros era parte do Aegean Dominion, junto às outras ilhas Cíclades. Em 1204 foi conquistada pelos venezianos e francos, tornando-se então domínio de Veneza, como parte do Ducado do Egeu, iniciando o período latino, quando foi fundada Ano Syros e a maioria da população tornou-se católica, embora mantivesse a língua grega. Durante os três séculos e meio que durou o Ducado do Egeu, Siro possuiu um regime feudal singular.
Gastos:
Hospedagem em média de 30 euros por dia, o casal mais um bebê. Optamos por alugar um quarto com cozinha, banheiro e uma pequena sala. Saiu bem mais em conta, muito mais confortável e íntimo também. A localização era ótima e fazíamos tudo a pé.
Ferry Boat:
Cada passagem custa 13,50 euros, então ida e volta o casal: 54 euros.
Comida:
Varia do que você quer comer sempre né? Se optar por comidas mais rápidas como salada, o tradicional souvlaki vai gastar cerca de 5 a 10 euros por pessoa com bebida. Se optar por tavernas tradicionais que servem pratos da culinária grega como porco, bacalhau, greek salad vai gastar cerca de 40 euros por casal.
Não achei os preços tão diferentes de Milos. O local é cheio de opções, então pode agradar bem.
Ah, uma super hiper dica! Se você for pra Syros não deixe de ir almoçar um dia na praia de Kini. A praia fica há uns 10 minutos de carro do centro e vale super a pena! Rodeada de restaurantes à beira mar me surpreendi com a variedade de delícias de sea food. Tudo fresquinho, servidos em ótimas porções.
Ah, e o período ideal é visitar até o final de setembro, depois disso as temperaturas começam a baixar, venta muito, e a maioria dos restaurantes próximos do mar estão fechados.
🙂 é isso!!
Valeu o passeio! Até a próxima!
Olá, Kalispera!!!
Sumi sim e por um super lindo motivo: virei mamãe. Minha filhota nasceu no dia 24/05 e desde então desapareci. Sabe como é né: ser mamys 24 horas por dia é um prazer imensurável, mas também dá trabalho.
Voltamos ao nosso paraíso!! Estamos em Milos para mais um verão que está bombando. Calor, praias, turistas do mundo todo e aquela brisa e atmosfera que só um verão grego pode trazer.
Bem, se você não desistiu de mim, bem vindo novamente!! Estou de volta e vamos voltar a explorar juntos esse país maravilhoso que me acolheu tão bem e que tantas boas coisas nos reserva.
Há poucos dias atrás, meu marido e eu resolvemos sair um pouco da rotina e cair na estrada. Queríamos passar o final de semana em algum lugar que fosse tranquilo, cheio de natureza e romântico para curtir o friozinho e o final do inverno. Optamos então pelo sul da Grécia que tem paisagens lindas e oferece diversas oportunidades para uma viagem a dois. Resolvemos explorar a região de Kalavryta, em grego : Καλάβρυτα, que fica a 203km de Atenas e é um local famoso por suas estações de esqui. A cidade me lembrou muito a nossa Campos de Jordão no Brasil, cheia de charme, restaurantes gostosos e montanhas.
A região onde Kalavryta está localizada é Acaia, ao seu redor há quilômetros de rios e áreas montanhosas. De primeiro momento íamos pernoitar por lá, mas aí mudamos o destino e resolvemos ir à Zarouxla, que é ainda mais pitoresca e menos habitada. Foram um pouco mais de 30km de caminhos entre paisagens lindas, e a cada curva, e a cada subida íamos sentindo o frio aumentar e avistávamos neve.
Zarouxla é um vilarejo que está na região do Peloponeso, e é um destino que atrai pessoas de todos os estilos, seja os casais, as famílias e os amigos. Ao seu redor, podemos visitar um lago surreal de água verde que é o Tsivlos, que fica há cerca de 10 km da aldeia.
Caía a tarde e fazia frio, e nossa missão era encontrar um hotel gostoso. Fomos dar uma volta e logo encontramos dois que gostamos. Optamos por um pela grande varanda que dava para as montanhas. De restaurantes com comidas tradicionais e muita carne. Almoçamos carneiro e cabra, e confesso que mesmo não sendo muito fã, estava bem apetitoso. Da fumaça da lareira ao cheirinho do café fresco, sentamos para comer uma deliciosa torta de chocolate. À noite, um rolê para beber e pesticar algo e relax no confortável quarto de hotel super aquecido.
No dia seguinte, resolvemos explorar a região e para a nossa surpresa, com apenas uma noite nevando, toda a cidade estava branquinha, com frescos flocos de neve, estradas geladas e clima de romance no ar, afinal a neve e o amor super combinam né?
Nossa aventura em andar com o carro na neve durou 40 minutos, pois mesmo com protetores de pneus, a neve estava muito alta e sem ter um 4X4 seria praticamente impossível e não seguro. Optamos por mudar o caminho e ir até a floresta onde está localizado o lago Tsivlos. Cheiro de verde, paisagem incrível, tempo para uma caminhada e hora de pegar estrada rumo a Atenas.
Recomendo muito visitar essa região, com apenas 3 horas de viagem cruzamos mar, montanha, florestas e neve. A Grécia me encanta por ser um país pequeno, mas cheio de lugares mágicos a poucos Km.
Morar em Milos, além de ser uma benção pelo paraíso que é, também é incrível pela localização, e pela facilidade de ir para outras ilhas das Cíclades. Quando recebi no mês passado meu pai e minha irmã aqui, resolvemos passar 2 dias em Santorini, afinal, com apenas 2 horas e meia de viagem, e por ser a ilha famosa número 1, não podíamos perder a oportunidade.
Santorini (Σαντορίνη), chamada oficialmente Tira (em grego: Θήρα) e Tera na Antiguidade, é uma ilha no sul do mar Egeu, a cerca de 200 quilômetros a sudeste da Grécia continental. É a maior ilha de um pequeno arquipélago circular que leva o mesmo nome e é o resto de uma caldeira vulcânica. A ilha possui cerca de 73 quilômetros e aproximadamente 14 mil habitantes. A ilha nasceu por sua maior e mais forte erupção por volta de 1680 a. C, e todas as ilhas que se formaram à sua volta, são parte de uma cratera, e fez com que Santorini tivesse essa forma.
No dia 19 de agosto saímos bem cedo de Milos, pegamos o ferry boat por voltas das 10h do porto de Adamas e embarcamos rumo à ilha. Estávamos empolgados, assim, que como não teríamos tanto tempo lá, resolvemos alugar um carro para podermos nos movimentar e ficarmos livre para circular. Bom, para começar, fomos em altíssima temporada, sabíamos que os preços seriam salgados.
Alugamos um carro pequeno para 3 pessoas e a diária custava 70 euros fora os impostos. Conseguimos um hotel bom comparado com a alta temporada que fomos, e ficamos hospedados na praia de Kamari, um lugar tranquilo, que foge do burburinho de Oia, e por isso foi uma ótima escolha.
A praia de Kamari estava localizada há 5 minutos do nosso hotel Adonis. De areia preta e pedras, a praia tem um visual bonito. Um recomendação é comprar sapatos especiais para nadar e caminhar, custa cerca de 7 euros, e é um bom investimento para não machucar o pé e ficar.
Santorini tem um visual charmoso como qualquer ilha da Grécia, mas já tem cara de cidade, e em alta temporada tudo fica cheio e caro. Estando lá, a primeira coisa que fizemos foi nos locomover até Oia, leia-se Ia, queríamos conferir o “sunset” mais famoso do mundo, e já nos preparamos para enfrentar trânsito, disputas pelos melhores lugares e turistas do mundo todo.
Chegamos por volta das 18h da tarde para procurar um bom lugar, resolvemos sentar e esperar, até porque se não fizéssemos isso, perderíamos a nossa super visão. Máquinas à postos e começa o por do sol, que sim é lindo, termina no mar, tem todo o visual da Caldeira, da igreja de domo com o teto azul, tem sua beleza e é um ótimo lugar para meditar e agradecer.
O entardecer pra mim de qualquer lugar é a melhor oportunidade para agradecer por todos os momentos mágicos, pela oportunidade de morar em um lugar lindo e poder curtir momentos tão especiais com as pessoas que tanto amo.
A única coisa que não gostei de Santorini foram os preços. Tudo é muito muito caro. Quatro vezes mais que Milos para comer, e para você ter uma ideia a mesma cerveja que aqui você compra por 3.50, lá custa 7. Santorini é super turística e não recomendo ir em alta temporada. Viaje em baixa temporada para lá, entre os meses de maio e junho ou final de setembro, porque além de você conseguir preços mais honestos, vai poder curtir muito mais sem muita gente, sem caos, afinal você está em uma ilha e quer relaxar, não é mesmo?
No dia seguinte, depois de tomar o café da manhã, fomos passear e visitar mais lugares. Paramos para ver a caldeira vulcânica, que depois de uma gigantesca erupção destruiu os primeiros assentamentos humanos que existiam na antiga ilha, criando assim, a caldeira geológica atual.
Essa enorme lagoa central mede cerca de 12 por 7 km, é cercada por 300 metros de altura de íngremes penhascos, em três dos seus lados. É possível caminhar pela caldeira e sentir como é estar dentro de um vulcão e seus destroços. Hoje em dia, o que permanece ativo é um caldeira cheia de água, mas vale lembrar que Santorini é o centro vulcânico mais ativo do sul do mar Egeu. A região registrou sua primeira atividade vulcânica cerca de 3-4 milhões de anos atrás, apesar de vulcanismo em Tera ter começado cerca de 2 milhões de anos atrás.
Depois de visitar a caldeira, fomos conhecer a “Red Beach”, que tem esse nome por possuir rochas avermelhadas. Essa praia é uma das mais famosas da ilha e impressiona pelas rochas vulcânicas e pela cor, que em constraste com o mar forma um visual bem bonito. De areia grossa, pedras de cor preta, e visual exótico em constraste com o mar azul, faz dessa praia uma das mais procuradas. Para se chegar nela, é necessário estacionar o veículo no estacionamento e caminhar. Depois, você vai avistar a praia de cima e vai descendo por uma trilha até chegar na areia. Se decidir passar um tempinho por lá, leve lanchinhos, água e tudo o que precisa. A Read Beach não é uma praia que tem estruturas de bares.
Bom, meu tempo em Santorini foi curto, mas conseguimos rodar pelos locais mais importantes, ir em alguns não turísticos e até aqueles intransitáveis como o centro de Fira, local cheio de ruas estreitas, lojinhas, restaurantes e muitas muitas pessoas.
Fique ligado no blog porque tem muitos posts novos chegando. Fiquei um tempo off, mas foi por um motivo, visitando novos lugares e preparando novos conteúdos cheios de lugares mágicos para você se animar ainda mais, arrumar as malas e sair para explorar locais lindos nesse mundão.
Aqui na Grécia o clima não é dos mais amenos, mas também não estamos à beira de um colapso.. quer dizer.. essa indefinição mexe com todos os gregos, com as pessoas que escolheram viver aqui, e nessa eu me incluo. Tenho uma família grega que trabalha com o turismo. A Grécia vive de turismo, está com um débito gigantesco e pode ou não dar o calote no FMI, pode ou não sair da zona do euro e voltar aos dracmas, a antiga moeda que segundo a mitologia grega era um meio de oferenda à Íris, a deusa do arco-íris que proporcionava depois da oferenda, a mensagem através da névoa.
Depois que houve a mudança pro euro em 2002, a Grécia se viu ano a ano em uma sucessão de contas não pagas, diminuição do salário e dos benefícios, muita corrupção e uma dívida de 271 bilhões. Domingo é o dia que o povo vai às urnas para votar se querem continuar na zona do euro ou sair. Tem muita gente achando que é melhor continuar como está e ver o que acontece, enquanto muitos querem sim um novo recomeço. Cada hora se fala uma coisa, e a verdade é que só dentro de alguns dias é que saberemos o que vai acontecer de verdade.
Mas hoje o post é dedicado aos turistas que estão vindo pra cá, os que já estão e como isso afeta ou não a sua viagem. O bancos gregos delimitaram o saque de 60 euros ao dia para os gregos, mas não para os turistas. Quem tem conta em bancos internacionais, cartões de débito para saque e cartão de crédito não enfrentam maiores problemas. O que as pessoas estão assustadas é de estarem em meios as férias, em um dos destinos mais procurados e visitados do mundo, e depois ficarem sem dinheiro para continuarem a trip.
Podem ficar tranquilos, quem já comprou a passagem, reservou hotel, hostel, passeios de barco não precisa cancelar nada.
Mas, vale algumas dicas: leve dinheiro em euro, e principalmente trocado, não notas muito grandes, o ideal são as notas de 10, 20 e 50 euros, além disso os cartões de créditos estão sendo aceitos em todos os lugares sem problemas.
Manifestações acontecem em Atenas, mas as ilhas estão fervendo, o verão está pulsando e sim, a Grécia vai sobreviver e vai fazer história como sempre foi, desde os tempos da antiguidade. Eu moro aqui, sou feliz aqui, e com crise, sem crise, mudança de moeda ou não, vamos lutar e continuar vivendo nesse paraíso abençoado por tantos deuses.
Estou vivendo na Grécia há algum tempo, e posso dizer que esse país me encanta a cada dia. São praias de um azul turquesa de sonho, como as que estão na ilha de Milos, localizada no arquipélago das Cíclades, no Mar Egeu, já falei da ilha de Afrodite, relembre aqui; seja a paisagem exuberante do norte, como em Meteora, aqui, e claro, há muito ainda do que se descobrir.
O país vive em crise econômica há muitos anos é verdade, e também já foi classificada como a 39ª cidade mais rica do mundo por paridade do poder de compra, mas nem por esse antagonismo, perde sua beleza e seu charme. A Grécia é um lugar especial, e a cada dia mergulho mais nessa cultura ancestral cheia de história. E claro, como não falar da maior cidade da Grécia: Atenas – a capital e uma das cidades mais antigas do mundo, com o território habitado há 3400 anos.
Atenas (em grego: Αθήνα) é hoje uma metrópole cosmopolita, com quase 4 milhões de habitantes e que recebe turistas do mundo todo, encantados com tanta riqueza histórica. A principal cidade-estado na Grécia antiga, principal centro cultural das civilizações do ocidente, traz em suas terras, alguns dos maiores nomes do mundo que viveram nesta região: escritores, pensadores e escultores, entre eles estão os autores de peças de teatro Ésquilo, Sófocles, Euripedes e Aristófanes e também os grandes filósofos Platão e Sócrates. A cidade foi sede dos primeiros jogos olímpicos do mundo moderno – pois os jogos olímpicos foram criados em 776 a.C. na cidade de Olímpia, da onde provem o seu nome.
Atenas possui uma vasta variedade cultural, a curiosa mitologia, a imponente arquitetura, uma culinária deliciosa, e um povo muito simpático, que fala alto, e é feliz.
No verão o pôr do sol é às 21h da noite e o comércio, assim como na Espanha também funciona com o rodízio da “siesta”, aquele famoso relax depois do almoço sabe? Depois tudo volta ao normal e se estende até a noite.
Antes das dicas de rolê, uma muito importante. Para se deslocar, utilize o transporte público, uma ótima opção é o metrô, que funciona bem.
Bom, como me sinto cada dia mais familiarizada coma essa cultura milenar, deixo algumas dicas de rolês bacanas para você conhecer um pouco de toda essa história, mas com diversão e aproveitando cada minuto nessa cidade incrível.
1. Acrópole
É impossível ir para Atenas e não conhecer a Acrópole – um lugar de muito significado, com uma colina rochosa que abriga algumas das estruturas mais antigas do mundo, como o Partenon – um dos principais templos do complexo, construído entre os anos de 447 e 438 A.C. e que está dedicado à deusa grega Atena, a protetora dos atenienses e o Erecteion – considerado o espaço mais sagrado da Acrópole, onde foi realizado o culto de várias divindades. O local, cujo nome homenageia Erecteu, rei mítico e herói de Atenas, começou a ser erguido durante a guerra do Peloponeso, em 421 a.C., e só terminou 15 anos mais tarde O bacana dela é que você a vê em diferentes pontos da cidade, e quando a anoitece suas luzes a deixa ainda mais mística. O horário ideal para subir nela é logo cedo ou lá para o final da tarde.
Jardins da Acrópole
Além da Acrópole, algo bem legal de se fazer é caminhar entre o seu jardins, você não paga nada, passeia, curte o visual. Ideal para quem não quer pagar 15 euros ou encarar o calor para subir até ela.
2- Cine Paris, Atenas
O Cine Paris fica aos pés da Acrópole e é um cinema permanente ao ar livre. Só a vista já valeria. Mas também seduz pelo charme vintage. Abre de maio a outubro e custa € 8. A história desse cinema é bastante interessante, uma vez que ele construído no início nos anos 20 e foi o primeiro cinema open air, criado por um cabeleireiro grego que morava em Paris. Na programação diversos filmes com legenda e um visual uau de tirar o fôlego. Mais dele aqui.
3- Rolê pelo bairro Exárchia
Em grego Εξάρχεια – é um bairro central da cidade, que está localizado próximo ao edifício histórico da Universidade Politécnica Nacional de Atenas. A região é famosa por ser ponto de encontro de militantes de esquerda, e reduto do Anarquismo. Vale a pena o passeio para ver as mais variadas formas de expressão de rua e sentir um pouco a atmosfera política e anti política.
4- To Treno Tou Rouf
É um local que definitivamente você precisa conhecer. Ele é um trem, que possui espaços diferentes. São diversos vagões de trem, e em cada um há uma atração diferente. Na programação variada: shows de jazz, um pequeno teatro onde acontecem as apresentações, além de palestras, e ainda há um mecanismo de movimento que permite que você se sinta realmente viajando pelos trilhos. O espaço Vagão Bar é ideal para tomar um drink, conhecer os artistas que fazem performance e até fazer uma festa. Há ainda um restaurante, um bar open air, um espaço cultural. Um passeio diferente que com certeza será muito divertido. Mais informações aqui.
5- Rolê de graffiti
É claro que um rolê para mergulhar na arte urbana não ia faltar. Podemos dizer que graffiti é tão antigo em Atenas quanto à própria cidade. Há por todos os lados arte de rua, seja ela um pixo, murais de artistas conhecidos, pequenos desenhos, grandes muros. Você vai notar um grande número deles. Uma curiosidade é que a palavra “graphi” vem do grego e significa escrever. Em Atenas, o que começou com um graffiti político e que servia à um propósito de liberdade de expressão e contestação, hoje em dia, além de ser uma galeria à céu aberto, me dá a impressão de que algumas assinaturas espalhas pela cidade parecem mais um grito de socorro.
Os melhores lugares para admirá-los são na Rua Ermou, no bairro de Gazi, mas também em outras áreas populares como os bairros de Plaka, Psiri e Exargia. Ah, e os trens também são riscados e você pode perceber assim que entra no metrô da estação Pireu.
Para saber mais, um guia de graffiti aqui.
6- Gazi – um bairro bem animado
Esse antigo bairro industrial sofreu drásticas transformações ao longo da última década. Os gasodutos viraram um espaço para exposições, como é o caso da antiga fábrica de gás, que se transformou no centro cultural Technopolis, que recebe eventos multimídia, shows e festivais de todos os estilos. e a região foi tomada pelos bares, restaurantes, galerias de arte e casas de show, que merecem a visita tanto de dia, quanto de noite.
Este bairro para quem se divertir é uma da melhores áreas com diversas opções de entretenimento sejam os bares mais descolados, os espaços artísticos, clubes com museus, teatros, além dos templos clássicos e arqueológicos que se misturam. É um labirinto de ruas para se perder, se achar e se divertir principalmente. O lugar começa a ficar animado a partir das 11 da noite. A maior parte dos bares abrem até as 3 da manhã, e as discotecas até as 5 da manhã ou mais tarde. Atenas tem uma vida noturna bastante agitada, sente-se em um dos lugares, e peça drinks locais como o raki, o rakomelo ou ouzo.
7- Six D.O.G.S.
Esse “centro de entretenimento” localizado no bairro de Monastiraki tem de tudo um pouco. Há um bar, um restaurante, uma área verde e um espaço para apresentações musicais e teatrais. Em vários dias, ainda é possível encontrar um mercado de moda e antiguidades no local. Mais informações aqui.
8- Souvlaki
O mais famoso fast food da Grécia, leva pão pita, tomate, cebola roxa, batata frita, uma opção de carne bovina, suína ou frango, e ainda o molho mais tradicional grego, feito à base de pepino, iogurte e alho, que é o tzatziki. Você encontra por todos os locais, e além de ser bem gostoso e bem servido, é barato, custando entre 1 e 2 euros.
9- Thanasis – Culinária Grega
Outra dica para você apreciar o seu souvlaki ou ainda gyros no prato, é o restaurante Thanasis. Ele fica bem na área central, perto de Monastiraki, possui um ambiente simples, tradicional, com cerveja gelada e comidinhas deliciosas.
10- Theatro Empros
Um teatro bem antigo localizado no bairro de Psiri, que é uma área cultural e social não comercial. Um local histórico, marcado por parte da luta política, que defende a liberdade de expressão social, e auto-gestão e produção cultural fora das normas do mercado mainstream. Lá, são realizadas apresentações, shows e muitas festas com entrada “free”, dos mais variados estilos, com performances e muito mais. Vale a pena para se familiarizar com os atenienses e tomar uma cerveja. Mais informações aqui.
11- Psiri
É um bairro central de Atenas, muito movimentado, cheio de bares, restaurantes, clubes, um bairro que não dorme. No verão, todo mundo fica na rua, seja nas cadeiras em áreas externas, em pé ou em rodas de amigos. É um local autenticamente grego, com boa comida e muitas opções de diversão. Você realmente sente a vida pulsante e todo o agito dos gregos, que são bastante animados e gostam de festar e de beber. Não se preocupe com horários, tudo funciona até tarde.
12- Plaka
Um bairo gostoso para passear, rodeado de árvores, lotado de restaurantes e ruas estreitas. Um bairro charmoso com construções que datam do século 2º a.C. Durante a noite, tem uma vista incrível da Acrópole iluminada.
13- Pôr do sol
Claro que não poderia faltar nessas dicas, um local para se apreciar o pôr do sol. O ponto mais alto da cidade é o Montes Lykavittos, com cerca de 277 metros de altura. De lá você tem uma vista surpreendente das colinas, da Acrópole, e o mar ao fundo. Para se chegar, pegue um funicular e depois prepare as pernocas para uma grande escadaria. Uma vez lá em cima, pausa para uma água, um café ou um drink, e até mesmo um corte de cabelo de graça. Sim, há um serviço de cabelereiro completamente gratuito e rápido.
Καλό Ταξίδι!
(lê-se “kalô taksídi” e significa boa viagem em grego)
Como falar na Grécia, viver aqui e não compartilhar os sabores de sua rica culinária? Impossível né? Boa de garfo que sou, hoje o post é sobre uma das melhores coisas que podemos fazer na vida: comer.
A culinária grega contemporânea é tipicamente mediterrânea, e utiliza extensivamente o azeite, grãos, pão, vinho, peixes, queijo, e diversos tipos de carnes.
Desde a primeira vez que aterrissei por aqui, uma das primeiras coisas que quis provar, foi o iogurte grego. Mas, não pensem que aquele “Grego” que temos no Brasil chega aos pés dos que encontramos por aqui. O verdadeiro iogurte grego é além de delicioso, firme em sua consistência e você pode comer ele sem nada, ou com mel, frutas. Aqui o iogurte é muito consumido, e de diversas maneiras. Coloca-se até no arroz, para fazer tzatziki, que é um molho a base de pepino, alho e claro, iogurte. É muito bom, você saboreia com carne e até mesmo com pita pão.
Uma curiosidade é que ele é feito com leite de ovelha, e acho que deve ser por isso que sua base é firme e seu gosto, hummm…
Uma das melhores carnes por aqui é o cordeiro. As costelas temperadadas com muito azeite e limão siciliano
são de lamber os beiços. Quando se vive em ilha, os animais são criados soltos, e tanto o carneiro, quanto à cabra e o porco recebem um tratamento especial antes de irem para o forno. Você sente a diferença de comer uma carne orgânica.
E os frutos do mar, frescos todos os dias, principalmente no verão. Se você não é muito da carne vermelha, precisa experimentar a lula, o polvo, o camarão e os peixes da estação. Toda boa alimentação precisa ter uma fonte boa de proteína. Eu sou mais do mar, então para mim aqui é o paraíso.
Tudo aqui tem que ter azeite, não é a toda que um dos melhores ingredientes do mundo, e um dos mais utilizados vem daqui. Ao invés das tradicionais árvores, são oliveiras por todos os lados. Desde os tempos mais remotos, as oliveiras são cultivadas na Grécia. Para os antigos gregos a oliveira representava, entre outras coisas, paz devido à sua tranquilidade. Era tão valorizada, que aos vencedores dos antigos Jogos Olímpicos, era dada uma coroa feita de ramos de oliveira brava.
Nos dias de hoje, a oliveira é a cultura mais intensiva de toda a Grécia, produzindo-se anualmente 400 000 toneladas de azeite e, constituindo desse modo, o terceiro maior produto em todo o mundo. Ao longo do tempo, as técnicas de cultivo e de produção de azeite, mantiveram-se quase inalteradas: 75% da produção de azeite é de excelente qualidade, podendo ser consumido sem qualquer tratamento. O azeite virgem grego, é por isso, um produto natural, com um sabor autêntico, um agradável aroma e com muitas propriedades nutricionais.
Pesquisas actuais demonstram que o azeite é benéfico para a saúde, sendo facilmente absorvido pelo organismo e o seu consumo contínuo, previne doenças de coração e problemas de estômago.
Outro ingrediente que a maioria das pessoas ama e que aqui também ter um sabor especial é a batata. Sim, esse carboidrato que combina com qualquer prato. Principalmente, aqui em Milos as batatas são deliciosas. Elas têm uma textura de crocância e não são amarelas, são mais branquinhas, mais naturais. Os gregos são bons de garfo e colocam a batata em tudo.
E como não falar dos queijos. Uma grande variedade de queijos também é utilizada na culinária da Grécia; alguns dos tipos são feta, kasseri, kefalotyri, graviera, athotyros, manouri, metsovone e mizithra.
Aqui também muito consumido é o mel. São muitos os apiários e muitas pessoas cultivam o meu. Um mel orgânico, puro que você come com tudo. Eles são provenientes de muitas ilhas, principalmente de Milos e Kímolos.
O tomate, ingrediente que faz parte da alimentação grega, é consumido quase todos os dias, basicamente com a famosa salada grega, que leva pepino, cebola roxa, azeitona, pimentão vermelho, pimentão verde, queijo feta e muito azeite. Os tomatinhos têm um gosto doce.
Em restaurantes e nas refeições em família, os pratos mais tradicionais são o pastitsio, que é um macarrão com carne, que é levado ao forno, com muitas camadas de molho bechamel e é simplesmente incrível.
Moussaca: é a versão da lasanha grega, que leva beringela, batata e carne moída.
Mas, culinária grega também tem fast food, e o mais famoso é o souvlaki, um sanduíche no pão pita, com carne de porco, frango ou bife, batata frita, tomate, cebola roxa e claro, o molho tzatziki.
E em padarias e em qualquer estabelecimento você encontra as deliciosas massas folhadas e caseiras, para comer no café da manhã ou à qualquer hora do dia: tiropita, feita com camadas de manteiga e queijo, spanakopita que leva espinafre.
E claro, não poderia faltar a sobremesa. Formiga que sou e louca por doces, os tradicionais são: Baklava que leva nozes, amêndoas, noz moscada e canela, o kataífi, uma massa crocante com amêndoas e nozes. Não indicado para quem está de dieta.
E ai deu água na boca? No próximo post vou falar das bebidas, afinal os gregos são bons de garfo, mas também bons de goró.
Ando gravando alguns vídeos curtos por aqui dos locais maravilhosos que tenho a oportunidade de ver todos os dias. Se você gosta de viajar, de conhecer lugares novos, culturas locais e mergulhar em um nova jornada, fique ligado também no meu canal do youtube: http://www.youtube.com/natinaville. Lá, coloco os vídeos.
Obrigada!! Kalyspera!! Orea Mera!! Boa tarde!! Lindo dia!!